2 de maio de 2010

Primeiro post. De vários, espero.




Desculpem a falta de criatividade para o título post. E me perdoem ainda mais a falta de criatividade para algum conteúdo decente. Queria que a minha primeira atualização fosse algo interessante, mas também uma introdução para o que vou escrever no blog. Porém achei melhor deixar as surpresas por conta do tempo, já que sou muito dinâmica, às vezes. Poderei escrever de coisas tão diferentes que até mesmo eu possa me assustar, então para quê monopolizar tudo já em um único post? Bem. Fiquei um bom tempo pensando em qual assunto abordar. Eu poderia escrever sobre alguma celebridade famosa? Muito “revista de fofoca”. Um poema? Muito óbvio. Sobre mim? Mais óbvio ainda. Crítica a um filme, banda ou livro? Não quero despejar minhas opiniões cansativas sobre o mundo tão cedo.

Então falarei sobre algo que eu adoraria ter, imagino-me tendo, sonho quase todas as noites de como seria se eu a tivesse.

Minha imaginária sinestesia.

Sinestesia não se aplica apenas a uma figura de linguagem, existem pessoas que realmente sentem o gosto do som, a cor do cheiro, o som de uma imagem. Até podem sentir a textura dos sentimentos. E isso não é ligado a alguma doença mental, muito menos é ligada à imaginação fértil. É na verdade uma forma diferente do cérebro interpretar os sinais que os nossos órgãos captam:

Sentir o gosto ou uma pressão causada por aquela música triste, enxergar o colorido no que é feio, ouvir o que aquela imagem quer me passar, a ponta dos meus dedos sentirem o calor do poema revolucionário que não faria sentido algum se eu fosse uma pessoa normal. A voz rouca dos homens teriam cheiro de almíscar e a das mulheres essência se rosas, a cor neutra do diamante seria macio e a beleza exterior das pessoas seria azeda, ao contrário da interior, que teria um gosto doce (dependendo da pessoa, é claro).

Eu gostaria enxergar o mundo dessas duas formas praticamente naturais: como os poetas e sinestésicos enxergam. Já que não posso ser a segunda opção, há muito tempo exercito a primeira. Todos os posts deste blog, portanto, terá um pedacinho de sinestesia, será explorado de um ângulo diferente. Sinestesia é saudável, é divertida, é uma válvula de escape.

E você? Gostaria de ter um pouquinho de sinestesia?

3 comentários:

  1. Ah, eu sofro disso, mas até agora não sabia que nome tinha!

    Parabéns pelo blog, ele está lindo! Como eu disse no twitter, me sinto a "madrinha", hahahaha. Novamente, parabéns! Espero estar sempre aqui, com conexão fraca ou banda larga, no Vista ou no XP, rs.

    Um beijo da pessoa que está morrendo de orgulho de ser a primeira a comentar aqui :)

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  2. Preciso confessar que às vezes, tenho um pouco de sinestesia e até sinto o gosto do som. Mas, assim como tu, exercito a forma de enxergar ao mundo pela maneira dos poetas, buscando sempre um pouco de sinestesia.
    Adorei teu cantinho, voltarei mais vezes.

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  3. Achei um ótimo começo! :) Sofro de sinestesia, consigo ouvir som de algumas imagens, admito que até gosto. Com toda certeza, só com esse começo, já me ganhou. Voltarei aqui sempre :B

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Sinestésicos.